Emmanuel

Aprendendo com a Natureza

 

Sem aproveitar o concurso daqueles que nos ferem, não conseguiríamos satisfazer aos impositivos da evolução.

O ensinamento do Mestre, no que tange à tolerância e ao amor para com os adversários, é lição viva nas esferas mais simples da Natureza.

Vejamos, por exemplo, a história breve do pão que enriquece a vida.

Se a semente não suportasse a terra que a asfixia, não teríamos a germinação promissora.

Se a plantinha tenra não tolerasse a enxada que lhe garante a limpeza, embora, por vezes, dilacerando-lhe as folhas, não conseguiríamos a floração.

Perdão e Vida

 

Perdão é requisito essencial no erguimento da libertação e da paz.

Habituamo-nos a pensar que Jesus nos teria impulsionado a desculpar “setenta vezes sete vezes” unicamente nos casos de ofensa à dignidade pessoal ou nas ocorrências do delito culposo, entretanto, o apelo do Evangelho nos alcança em áreas muito mais extensas da vida.

Compaixão em Família

 

“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente, dos da sua família, negou a fé…”
PAULO (1 Timóteo, 5.8)

São muitos assim.

Descarregam primorosa mensagem nas assembleias, exortando o povo à compaixão; bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada, entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.

Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.

Família

 

De todas as associações existentes na Terra — excetuando naturalmente a Humanidade —nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família.

De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. 3 Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual.

Homens de Fé

 

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei
ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” — JESUS (Mateus, 7.24)

Os grandes pregadores do Evangelho sempre foram interpretados à conta de expressões máximas do Cristianismo, na galeria dos tipos veneráveis da fé; entretanto, isso somente aconteceu, quando os instrumentos da verdade, efetivamente, não olvidaram a vigilância indispensável ao justo testemunho.

No Plano Carnal

 

Isolado na concha milagrosa do corpo, o Espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários.

A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.

Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.

O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.

Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.

E o Adúltero?

 

E, pondo-a no meio, disseram-lhe: mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.

(João, 8:4)

 

O caso da pecadora apresentada pela multidão a Jesus envolve considerações muito significativas, referentemente ao impulso do homem para ver o mal nos semelhantes, sem enxerga-lo em si mesmo.

Entre as reflexões que a narrativa sugere, identificamos a do errôneo conceito de adultério unilateral.

Madalena

 

Disse-lhe Jesus: - Maria! – Ela, voltando-se, disse-lhe: - Mestre!

(João, 20:16)

 

Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na ressureição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas deixaria o divino Mestre tantas figuras mais próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

O Evangelho e a Mulher

 

"Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. 
Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo." – Paulo (Efésios, 5:28)

Beneficência e Justiça

 

Examinando a beneficência, reflitamos na Justiça que a vida nos preceitua ao senso de relações.

Sem ela, é possível que os melhores empreendimentos sofram a nódoa de velhas mentiras crônicas em nome da gentileza.

Atravessas escabrosas necessidades materiais e, claro, te alegras ante o auxílio conveniente, mas se a cooperação chega marcada pelo manifesto desprezo dos que te ajudam com displicência, como se desfizessem de um peso morto, estarias mais contente se te deixassem a sós.

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