1º de agosto: Espiritismo celebra 152 anos de O Céu e o Inferno


 

“À medida que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui.”
(O Céu e o Inferno, 1ª Parte, Cap. 2, item 3)

 

O quarto livro das cinco obras básicas da Doutrina Espírita foi trazido a lume por Allan Kardec no dia 1º de agosto de 1865 e, até os dias atuais, se destaca pela forma peculiar com que analisa os mecanismos da Justiça Divina segundo o Espiritismo. Ao completar 152 anos, a União Espírita Mineira homenageia O Céu e o Inferno e sugere a todos a leitura dessa importante obra, que aprofunda a explicação da sorte dos espíritos após o desencarne.

Em concordância com o princípio evangélico “A cada um segundo suas obras”, O Céu e o Inferno realiza um exame crítico da doutrina transcendental (até então pregado pela Igreja Católica) em contraposição com o paradigma da fé raciocinada, os conceitos de anjos e demônios, limbo, os infernos pagãos e cristãos, as penas futuras e, inclusive, a proibição de invocar-se os “mortos”.

A obra é dividida em duas partes, e aborda tanto as contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico diante dos quadros formulados sobre a vida futura, como traz dezenas de diálogos entre Kardec e espíritos desencarnados que narram suas impressões trazidas transcendente. Espíritos de toda a sorte, como: felizes, infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

Mesmo após um século e meio, nunca se está tão atrasado para iniciar os estudos e conhecer a proposta doutrinária trazida pelo Espiritismo, e, especialmente, por O Céu e o Inferno